terça-feira, 28 de maio de 2013

Eu (ainda) gosto do estrago


A gente vive é pro conflito, e isso nunca vai mudar.
Errado é ficar nessa aí de achar
que o mundo cabe na sua a mão e que é fácil controlar.

Me chama do que você quiser, eu não vou me importar,
só não me venha com meias verdades, me guardando nas suas vaidades.
Nesse jogo eu não tô interessada.
Se é pra ficar só com a metade, eu prefiro nem ter nada.

Bate na minha cara ou derrete na minha mão,
só não me dê as costas.
Responda que sim ou que não,
só não me obrigue a engolir um talvez.

Eu sou sentimental ou mundo é cínico?
Faço porque tenho coragem. Não vou viver sendo covarde.

Derrubo a porta se tiver trancada.
Quebro a janela se tiver fechada.
Eu abro as pernas quando eu tô afim, faço dengo pra adiar o fim.
Morro quando quero e mato quando posso, vai ser sempre assim.

Não sei dizer se é de espírito, mas entendo que é um estado,
Porque eu ainda gosto do estrago.

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